Eu trago uma armadura negra aparentemente inexorável com um elmo do qual escondo minha face que causa temor e, às vezes, até medo em meio a uma guerra.
E nem sempre um exterior rígido contém interior imbatível também. E há lutas das quais não podem ser vencidas. Trago marcas dessas.
Em que fui atingida por uma investida pontiaguda e dolorosa que atravessa a carapaça de interior frágil e acerta direto no coração. Fica uma cicatriz, entre as outras, mas não uma visível sobre a pele... Não mesmo, essa não dói depois que cicatriza... E pior ainda, porque é sobre a alma. Ainda sangra, numa dor latente, e não dá para ser esquecida.
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